Na primeira quinta-feira de dezembro (07), aconteceu a premiação dos projetos que chegaram à etapa final do desafio ESEG Summit 2023. Nesta edição, o evento pode ser acompanhado de forma on-line, com transmissão pelo Youtube, e com a participação presencial dos alunos participantes e dos professores que compuseram a banca avaliadora.
O ESEG Summit é uma iniciativa direcionada aos alunos do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Etapa, que consiste na criação de equipes para identificar uma necessidade não atendida da sociedade e a construção de uma solução inovadora, originando assim uma startup pronta para a resolução do problema identificado. Ao longo de um ano, os estudantes participaram de um curso extracurricular de Empreendedorismo e Finanças, orientado pelo professor do Etapa, André Logello de Lima, responsável pelas áreas de Marketing e Empreendedorismo, e pelo professor da ESEG, Edison Feghali, responsável pelas áreas de Finanças e Negócios.
O diretor acadêmico da ESEG, Prof. Dimas Ferreira, conta que, ao longo desse período, os jovens tiveram a oportunidade de “desenvolver ou aprimorar habilidades como trabalho em equipe, resiliência, comunicação eficaz, técnicas de apresentação, análise financeira, análise de mercado e proposta de valor, por exemplo”.
Dos 10 grupos que se inscreveram para o desafio, três chegaram à grande final. Na noite da última quinta-feira, os grupos tiveram 10 minutos para apresentar cada proposta, ficando frente a frente com uma banca formada pelo coordenador da graduação em Administração da ESEG, Prof. José Guilherme Campos, e pelos professores da Faculdade, Edgard Rodrigues e Paulo Kazuhiro Izumi. Os especialistas avaliaram e votaram no projeto que demonstrou maior viabilidade para sair do papel e se tornar um negócio.
A primeira startup a se apresentar foi a “Ogéafood”, integrada por Bianca Shinkai, Mariana Okita e Rafael Borba, da unidade Vila Mascote. A proposta de sua iniciativa é reduzir o desperdício de alimentos próximos da data da validade ou descartados por conta de sua estética, mas que ainda estão em condições de consumo. Dessa forma, a startup faria o intermédio entre os supermercados e o cliente, vendendo o produto por um valor acessível e evitando, dessa forma, o descarte de um alimento bom para o consumo.
Posteriormente, a “Levna” foi à frente com o projeto dos alunos Davi Araújo, João Nanni, Luiz Henrique Bazílio, Maria Clara Santos e Valentina Trabaquim, da unidade Valinhos. A ideia principal da plataforma seria reunir todos os dados relacionados à saúde em um único aplicativo. Desde o desenvolvimento de treinos personalizados até uma ferramenta que, junto ao ChatGPT 4.0, poderia recomendar receitas para fazer com os ingredientes que tivesse em mãos.
A última apresentação da noite foi da TicketConnect, formada pelas estudantes Fabiana França, Flávia Torres, Julia Itokawa, Luísa Guimarães e Maria Luisa Pilan, da unidade Vila Mariana. A proposta da plataforma era de acabar com os problemas causados pelos cambistas com o repasse de ingressos de forma segura e confiável, permitindo a verificação de usuário e mercadoria, além de contar com garantia de devolução.
A votação ocorreu tanto de forma presencial, com a bancada do júri, quanto on-line, com um link disponibilizado ao longo da transmissão pelo Youtube. Os jurados contaram cada um com 100 mil esegmoneys, uma espécie de moeda fictícia, que puderam investir em cada uma das startups desejadas.
Ao final da contagem, o grupo que levou o primeiro lugar foi o “TicketConnect”, com uma startup formada totalmente por mulheres. O prêmio foi uma bolsa de estudo integral para um dos cursos de Graduação da ESEG para cada uma das integrantes.
Luíza Guimarães, de 16 anos e integrante do TicketConnect, conta que fazer esse trabalho foi muito importante e mudou sua visão sobre o mundo corporativo. “O apoio dos professores foi fundamental para nosso desenvolvimento e ganhar uma bolsa da ESEG, reconhecida pela tecnologia, foi incrível. Foi como ouvir um ‘Você conseguiu! Agora pode estudar numa faculdade dessas.’”, celebrou a estudante.
Já Valentina Trabaquim, do grupo Levna, considera que essa iniciativa é extremamente importante para qualquer área que os jovens desejem seguir. “Quando divulgaram o projeto fiquei super interessada por saber mais. Acredito ser uma atividade que vai valorizar o seu currículo em qualquer campo que desejar atuar, pois nesse curso aprendemos uma base de negócios de uma forma ampla”, destacou a estudante.
Os estudantes dos demais projetos também foram beneficiados com uma bolsa de 80% em um dos cursos de graduação da ESEG. Mas o melhor prêmio mesmo foi todo aprendizado adquirido ao longo do curso extracurricular.
Parabéns aos estudantes e aos professores envolvidos nessa iniciativa.