Os alunos de Direito da ESEG - Faculdade do Grupo Etapa, no domingo (19/5), fizeram uma visita ao Museu do Tribunal de Justiça e ao Museu do Palácio da Justiça em São Paulo. Acompanhados pelos professores Fernando Couto e Luciana Chiavaloni, os estudantes participaram de uma visita técnica aos espaços, ouviram palestras e puderam ampliar os conhecimentos sobre o curso.

As visitas às instituições do Tribunal da Justiça de São Paulo (TJSP) constituem uma maneira de ampliar o ensino acadêmico ao ouvir sobre a história do sistema judiciário no estado, além de dar aos estudantes a chance de conhecer pessoalmente lugares e acontecimentos relevantes do mesmo. Exemplos práticos ajudam a entender conceitos teóricos e formam uma malha de ideias intrínsecas ao aprendizado.

"Os alunos puderam conhecer um pouco da história do Palacete Conde de Sarzedas, onde está instalado o Museu e seu acervo, composto por móveis antigos, vestimentas e documentos históricos muito interessantes,” explicou a professora Luciana Chiavaloni. “No Palácio da Justiça, conheceram seu imponente e histórico prédio, com visita ao Salão dos Passos Perdidos e ao Salão do Júri, repletos de simbolismos ligados ao Direito e à justiça em seus vitrais e adornos. Também puderam conhecer diversos objetos, quadros e documentos históricos do Tribunal, bem como o Salão Nobre, onde são realizadas as sessões de julgamento do Órgão Especial do Tribunal”, destacou.

Além disso, como explicou o professor Fernando Couto, visitas como essa ajudam a entender o dia a dia e o futuro do profissional de Direito: ”Tal atividade permite aos graduandos conhecer os ambientes em que parte da atividade diária dos profissionais jurídicos é desenvolvida e vivenciar o que aprendem na teoria, pois, mesmo estagiando, nem sempre têm contato com este ambiente ou com esta parte da atividade jurídica”, explicou.

ABORDAGEM ÀS VISITAS DO TJSP

Além das visitas aos museus, os alunos assistiram a quatro palestras sobre a criação dos museus, a história do Tribunal, a atuação do tribunal e a construção física das sedes do judiciário em São Paulo.

Os museus, em si, apresentam diversos pontos curiosos para estudantes de Direito e população em geral. Gabrielle Borgato Carpejane, estudante do 3º semestre de Direito na ESEG, comentou: “Além de interessantes fatos históricos sobre a cidade de São Paulo, os alunos foram apresentados a renomadas personalidades que compuseram a justiça brasileira, sem falar de artefatos significativos, como processos originais de casos emblemáticos, testamentos de figuras importantes e máquinas de escrever utilizadas em audiências”.

Ela também ficou animada em conhecer os lugares e ver na prática como tudo aquilo que aprendeu em sala de aula se desenrola na vida real: “Foi ótimo perceber que o Direito é aplicado fora das Doutrinas e inúmeros Códigos, e como surge efeitos reais na vida das pessoas ao nosso redor,” completou.

Para a estudante, visitas a locais importantes da História do Direito são inspiradoras e essenciais: “Acredito que os alunos sentiram a mesma epifania. Todos podemos, um dia, fazer parte daquilo. Podemos compor a magnitude do Judiciário Paulista, subirmos a escada do emblemático Palácio da Justiça e cumprirmos nossa função essencial à sociedade, ajudando os cidadãos com seus objetivos e alcançando seus direitos e deveres”.

Gabriel Nunes Ferreira, também estudante de Direito da ESEG, concorda com a colega. Além de enfatizar os impactos na vida acadêmica e profissional das visitas, sentiu que a experiência o estimulou a querer fazer parte de toda essa História - algo que o impressionou ao mesmo tempo: “Ao observar as enormes estruturas, a arquitetura riquíssima e a história que tal lugar possui, conseguimos ver e compreender onde ocorrem os julgamentos das matérias que aprendemos em sala de aula. Isso é motivador e mostra que não é apenas no plano das ideias que está o Direito”.