Na terça-feira (12/11), o professor Christian Fernandes, da graduação em Direito da Faculdade ESEG, do Grupo Etapa, foi convidado pela Fundación Universitaria del Área Andina, de Bogotá (COL), para participar de um evento on-line com professores de universidades da américa latina. A iniciativa foi viabilizada a partir de uma parceria estabelecida pelo ESEG International.

O intuito do evento foi debater a implementação e o uso de Inteligência Artificial (IA) em setores públicos e privados. Para falar sobre o tema, a Universidad Areandina convidou professores e especialistas de universidades de vários países da américa latina, como México, Colômbia e Equador.

Representando o Brasil, o professor Christian promoveu um bate-papo com outros professores, trazendo à tona assuntos atuais como a implementação de uso de inteligência artificial na política e setores públicos.  

“A inteligência artificial pode permitir decisões melhores, mais bem informadas, pelas estruturas do Poder Público. Isso poderia impulsionar o cumprimento de princípios constitucionais como da publicidade e eficiência”, explica o professor.

O assunto gera debates, afinal, por mais vantajoso que pareça o uso de IA, os pontos negativos devem ser pontuados e discutidos. “Os pontos negativos se relacionam à eventual falta de transparência sobre os critérios de programação dos sistemas de inteligência artificial. Há ainda uma preocupação sobre a qualidade das bases de dados que serão utilizadas para ensinar a máquina, bem como dos dados que serão processados para sua operação”, comenta Christian.

Ao ouvir os pontos trazidos pelos professores de outras instituições, é possível ter uma visão mais ampla dos conceitos, desafios e responsabilidades. O uso de IA no setor público pode trazer grandes benefícios à política de países emergentes ou subdesenvolvidos, mas deve ser tratado com grande cautela e requer esforços de várias áreas para chegar a um consenso.   

“Fica claro que todos estamos ainda entendendo como é possível aplicar a inteligência artificial para solucionar problemas típicos de nossos países, como a corrupção e a eficiência das atividades públicas. Há um esforço claro por implementar maior nível de tecnologia nas atividades públicas e isso passará, também, pela inteligência artificial. É um imperativo, mas cuja realização ainda precisa ser desenhada com o esforço de todos os atores sociais - Poder Público, Mercado, Academia e Sociedade”, pontua o docente sobre a implementação de IA no setor público.

Por fim, ao ser perguntado sobre a importância da participação da ESEG em um evento multinacional, Christian se mostra empolgado com as possibilidades e portas que se abrem: “Eventos internacionais permitem que possamos compreender como outros sistemas jurídicos e organizações públicas ou privadas pelo mundo estão tratando desafios muito parecidos com aqueles enfrentados pelo Brasil. Permite que possamos comparar soluções e compartilhar preocupações comuns com outros países, acelerando o processo de sua resolução também por aqui. Além disso, dá visibilidade internacional aos estudos que estão sendo desenvolvidos dentro da ESEG, por seu corpo docente e discente”, finaliza.

O setor ESEG International busca criar laços com diferentes culturas para mostrar novos pontos de vista, desafios e aproveitar para criar conexões e networking com o mundo afora. Tudo isso pensando em dar a melhor qualidade de ensino para nossos alunos e mostrar que a Faculdade ESEG realmente faz a diferença.