Os alunos Mara Rubia Carvalho, Ana Luiza, Alex Manhone, Aline Bueno e Natalia Souza, do curso de Engenharia de Produção da Faculdade ESEG, desenvolveram um projeto inovador: um robô autônomo capaz de transportar cargas tóxicas ou laboratoriais em ambientes industriais com segurança e eficiência.

Orientado pelo professor Guilherme Duarte de Barros e batizado de Wall-E EPR3, o robô foi idealizado e construído a partir dos conhecimentos adquiridos em disciplinas como Internet das Coisas (IoT), desenho técnico e impressão 3D. O projeto contou com o suporte direto do corpo docente e da infraestrutura oferecida pela ESEG, incluindo os laboratórios especializados.

“Produzimos o Wall-E EPR3, um robô autônomo que tem como função, por exemplo, levar cargas tóxicas em indústrias. Foi incrível ver um conceito sair do papel e se tornar realidade, mostrando o poder da criatividade, do trabalho em equipe e da impressão 3D”, comentou a aluna Mara Rubia Carvalho, destacando a relevância do projeto para o futuro da indústria e a segurança no ambiente de trabalho.

Para o professor Guilherme Barros, projetos práticos como esse são fundamentais no processo de aprendizagem. “No meu entendimento, trabalhar com a prática colabora para que os estudantes possam desenvolver um conteúdo trabalhado ao longo do semestre. Essa estratégia de ensino é suportada pela Taxonomia de Bloom, em que o pensamento cognitivo é dividido em lembrar, entender, aplicar, analisar, avaliar e criar. O professor ainda complementa. "Em projetos práticos, os estudantes podem trabalhar com todas as outras etapas e desenvolver um resultado material dos conteúdos e etapas desenvolvidos anteriormente. Adicionalmente, os alunos podem simular o ambiente profissional em que serão inseridos durante o estágio ou após a conclusão do curso, podendo desenvolver competências comportamentais como liderança, comunicação, gestão, negociação, entre outros.”

Para tornar o projeto possível, a ESEG forneceu todos os filamentos necessários para impressão 3D, além de disponibilizar a licença do software Autodesk Inventor para testes e simulações. O apoio técnico dos profissionais do LITE (Laboratório de Inovação Tecnológica) também foi essencial em cada etapa do desenvolvimento. Os alunos fizeram a engenharia reversa do projeto e utilizaram alguns componentes disponíveis em plataformas de projetos. Esse tipo de desenvolvimento é comum em projetos mecânicos automobilísticos.

Segundo o professor, “as ferramentas que os estudantes utilizaram na disciplina de Desenho & Print 3D foram: Autodesk Inventor Professional, um software de CAD e CAM; softwares de fatiamento do modelo 3D, como o Cura 3D e outros; além das impressoras 3D do LITE. Esses foram os principais recursos utilizados pelos estudantes.”

Além do aprendizado técnico, o projeto também proporcionou um grande ganho acadêmico, como explica o docente. "Trabalhar em equipe, realizar a gestão do tempo para execução do projeto, a teoria se alinha à prática, utilizado as competências técnicas e comportamentais.

“Temos orgulho em fazer parte da ESEG, pois a gente aprende em sala de aula e coloca em prática nos laboratórios”, destacou a estudante Aline Bueno.

A Faculdade ESEG segue comprometida com a formação de profissionais capacitados para propor soluções inovadoras e impactar positivamente o cenário industrial e tecnológico do país.