A ESEG - Faculdade do Grupo Etapa recebeu, em maio de 2024, o Global Honors Program Brazil; um projeto desenvolvido em parceria com a Roberts Wesleyan University (RWU), de Nova Iorque, cuja proposta é promover o intercâmbio cultural, profissional e acadêmico entre alunos dos Estados Unidos e do Brasil.

O grupo de intercambistas foi composto por 15 estudantes de destaque da Roberts Wesleyan e três professores universitários que vivenciaram uma imersão na vida e cultura brasileiras. 

Durante duas semanas, os estudantes viveram em casas de famílias brasileiras acolhedoras e participaram de diversas atividades do cotidiano com intuito de conhecer mais sobre nosso país e refletir sobre diferentes cenários sociais. Além disso, discentes selecionados da ESEG atuaram como “buddies” (colegas do dia a dia) para auxiliarem os intercambistas em sua rotina.

Uma verdadeira imersão de intercâmbio vai além do acadêmico e permite aos envolvidos desenvolver uma gama de habilidades e percepções, possibilitando a eles tornarem-se pessoas mais completas com essas experiências. Para alcançar esse propósito, a ESEG promoveu um cronograma rico e pensado para expandir os conhecimentos dos estudantes.

Nas instalações da ESEG, os alunos tiveram aulas de português para aprenderem mais sobre a língua; aula de história para entender em quais cenários o Brasil colônia se enquadra de modo similar aos EUA; e aulas sobre o Direito no Brasil. Fora isso, participaram de aulas de capoeira, dança e ritmos, culinária e outras mais para entenderem a cultura brasileira.

Os visitantes da RWU também participaram de diversas visitas monitoradas. Algumas delas foram a empresas parceiras, onde tiveram a chance de conhecer de perto a administração variada frente a cada país. As visitas envolveram a B3, bolsa do Brasil, e HMUSP InCor. Os alunos aprenderam mais sobre economia e finança brasileira, além de entender melhor como funciona o Serviço Único de Saúde do Brasil.

Julian Silva, aluno da Roberts Wesleyan University, pontuou como um dos momentos favoritos dele, durante o programa, as aulas e visitas: “Minha aula favorita, até agora, foi a de História Brasileira. Realmente gostei de aprender sobre o passado e como o país surgiu, como tudo se desenvolveu e também o que desenvolvemos em conjunto. Por exemplo, nossa visita ao Museu do Ipiranga foi incrível, porque eu consegui colocar a história em perspectiva e combinar o que aprendi com experiências na vida real”.

Vivência prática para um aprendizado completo

As visitas variadas ajudaram os alunos a aplicarem aprendizados nas respectivas áreas de estudo. Como a educação é global e multifacetada, os estrangeiros tiveram diversas oportunidades para explorar a cultura brasileira e as diferenças sociais e geográficas, adquirindo conhecimento além da sala de aula. 

Entre as diversas atividades externas, puderam assistir a um jogo de futebol profissional, visitar diversos restaurantes, conhecer uma reserva da Mata Atlântica para aprender mais sobre a natureza, e visitar as praias de Bertioga, no litoral de São Paulo.

Como explicou o professor Jeffrey McPherson, diretor do Honors Program da RWU, o evento no Brasil alcançou as expectativas de conhecimento geral. “Um dos intuitos do Global Honors Program é ajudar os alunos a ver o mundo a partir de uma nova perspectiva, para que percebam que não são apenas cidadãos dos EUA, mas sim cidadãos globais”, destacou o acadêmico, que complementou: “Acho que todos saímos daqui entendendo de uma nova maneira a importância de relacionamentos. Isso é realmente lindo e poderoso, porque nossa meta é realmente ajudar os alunos a saber o que é ser um cidadão global. Agora que tiveram essa experiência, acredito que possam dizer ’realmente sei o que isso significa’".

Ao colocar em perspectiva o que aprenderam no Brasil com o que viveram nos EUA - tópicos como economia, saúde, educação e história -, os intercambistas puderam revisitar a visão que têm do próprio país. Porém, acima de tudo, essa experiência possibilitou a eles a abertura para o entendimento mais amplo do mundo e como é possível tudo ser diferente dependendo da nação. Como explicou Vanessa Martins, professora e gerente do ESEG International, “essas aulas visaram mostrar as influências culturais e o comportamento do povo brasileiro. Aspectos como cooperação, resiliência, flexibilidade foram evidenciados e mostraram aos americanos a riqueza do nosso povo”.

Jeffrey concorda e reforça a ideia essencial para os alunos estadunidenses: “O que aprendemos quando visitamos o Brasil é que todos somos humanos e todos estamos conectados de maneiras realmente profundas, mas também temos a oportunidade de ver que você pode escolher como viver e como organizar tudo. É incrível ver como é possível fazer escolhas diferentes das dos EUA e pode ter experiências bonitas e incríveis a partir disso”.

Christina Garber, aluna da RWU, reforça como o programa atingiu seu propósito, possibilitando aos alunos dos EUA saírem do Brasil com reflexões importantes. “A cultura brasileira é diferente da cultura americana, mas isso me ensinou que em muitos aspectos somos todos iguais. Foi legal ver como certas coisas na cultura brasileira são diferentes, mas, ao mesmo tempo, muito parecido com aquelas de onde venho. Somos todos pessoas reunidas, temos as mesmas emoções. Foi realmente maravilhoso sentir-se conectada com as pessoas de um continente totalmente diferente do meu, mas ver que, na realidade, não somos tão diferentes um do outro”, analisou a estudante.


Rica troca de experiências

O programa teve seu encerramento no dia 28 de maio. Divididos em grupos, os alunos apresentaram para os colegas diversos temas sobre o Brasil - como culinária, dia a dia, dança etc. As apresentações demonstraram estudos prévios, vivências e conclusões pós-experimentação. 

Os intercambistas da Roberts Wesleyan University mostraram-se bastante impressionados com a presença de igrejas e religião no dia a dia brasileiro. Outro aspecto muito comentado foi a união entre amigos e parentes e a noção da unidade de “família” ser realmente diferente daquela comum nos EUA. A despedida foi emocionante, com diversas conclusões apaixonadas sobre as diferenças de ver a vida, promessas de amizades eternas e memórias importantes.

Os aprendizados, impressões e novidades contribuíram para o enriquecimento do conhecimento global tanto dos alunos como dos professores. Christa Marshall, psicóloga e professora da RWU, comentou: “Isso me surpreendeu, porque não poderia imaginar tudo o que eu levaria a partir desta experiência. Como ensino aos estudantes do Honors, agora posso falar por experiência própria: ‘Espera até viajar ao Brasil’ e ‘espera até você ver tudo e experimentar tudo.’ Agora consigo, quando for ensinar sobre isso, falar com entusiasmo e criar expectativas neles”.

Para os alunos da ESEG, essa experiência e vivência também foram muito importantes. Os “buddies” participaram de diversas atividades, puderam orientar os colegas e conhecer melhor a cultura do próximo, além de unirem-se como estudantes e ter uma vivência internacional sem sair da ESEG. 

Vitor Neri, aluno de Economia da ESEG, foi um dos auxiliares do programa, e ficou empolgado com a oportunidade. “Sou, completamente, outra pessoa depois desse projeto, dessas experiências de internacionalização!”, comentou e completou: “Acho sensacional a Faculdade investir em trazer outros alunos para cá. Sinceramente, espero que aconteça em outros semestres, todos os anos, que mais e mais estudantes possam aproveitar essas boas experiências. É uma troca de conhecimento muito rica com outras pessoas”.

A alegria da participação e união cultural mostrou-se, pelos buddies, no dia da apresentação final. Houve discursos, presentes e uma apresentação de “You’ve Got A Friend in Me”, pela parte dos brasileiros, para os colegas.

A boa impressão é mútua. Christa, que viajou para fora dos EUA pela primeira vez, revelou que chegou “tentando manter realmente a mente aberta e sem expectativas”, mas se surpreendeu positivamente com todos que encontrou. “Conhecemos esses ‘buddies’ (colegas) que fizeram companhia nas mais diferentes atividades que participamos. E, sério, a hospitalidade, a gentileza e a cordialidade, a intimidade e a vulnerabilidade mútua que experimentei do pessoal da ESEG foram incríveis”, comentou a docente da RWU com um belo sorriso no rosto.



Students from Robert Wesleyan complete study exchange of 2024 at ESEG

Culture, education and friendship are the results of Global Honors Program Brazil 2024

ESEG - College from Etapa Group received, on May of 2024, the Global Honors Program Brazil. This is a projects developed in a partnership with Roberts Wesleyan University (RWU), from New York, which the proposition is to promote the exchange on a cultural, professional and academic level to students from USA and Brazil.

The exchange group was composed of 15 Honor Hall students from RWU, as well as three professors, who experienced an immersion on Brazilian life and culture.

During two weeks, the students lived in host family homes and participated in diverse everyday activities with the intention to get to know more about our country and reflect about different social scenarios. Furthermore, selected pupils of ESEG acted as buddies to assist the exchange students on their routine. 

A truly immersion on exchange goes beyond the academics and allows everyone evolved to develop various abilities and perceptions, allowing them to become more complex and complete people.To reach this goal, ESEG promoted a rich chronogram, thought to expand the student’s knowledge.

At ESEG, the students had Portuguese classes to learn more about the language; History classes to understand on which scenarios the Colonized Brazil is similar to USA; and classes about Law in Brazil. Besides that, they participated in Capoeira class, Dances and Rhythms, Culinary and some others to understand Brazilian culture.

The visitors from RWU also participated in different monitored visits. Some of those were to partner enterprises, where they had the chance to get close to the differentiated process of administration on each country. The visited included B3, the stock market of Brasil, and HMUSP InCor. The students learned more about Economics and Finances in Brazil beside understanding better how the SUS, Free and Unique Health Care System in Brazil.

Julian Silva, student from Roberts Wesleyan University, pointed as one of his favorite moments on the program the classes and visitations: “My favorite class, so far, was Brazilian History. I really liked to learn about the past and how the country came to be, as everything developed, and also what we developed in common. For example, our visit to Museu de Ipiranga (Independence Museum) was amazing because I could put History in perspective and combine that with what I learned in real life.”

Practical experience for a whole learning

Varied visitation helped students to apply what they learned on their respective study areas. As education is global and multifaceted, the foreigners had diverse opportunities to explore Brazilian culture and the social and geographical differences, acquiring knowledge beyond of the classroom.

Between the many external activities, they got to watch to a professional soccer match, visit a lot of different restaurants, got to know a Rain Forest reverse to learn more about nature and they visited Brazilian beach of Bertioga, on São Paulo’s coast.

As explained by the professor Jeffrey McPherson, director of the Honors Program of RWU, the event on Brazil reached the expectations about general learning. “One of the goals of the Global Honors Program is to help the students to see the world from a new perspective to they can realize that they are not only citizens from the USA, but global citizens,” emphasized the teacher, that completed: “I believe we all will come out of here understanding in a new way how important relationships really are. That is really beautiful and powerful, because our goal is exactly to help this students know what is like to be a global citizen. Now that we had this experience, I believe they can say ‘I know what that means’.”

By putting in perspective what they learned on Brasil with what they lived in the US - topics such as Economics, Health Care, Education and History - the exchange students were able to revisit the vision they have about their own country. However, above it all, this experience possibilities them to be open to a big and broader understanding of the world, and see how everything can be totally different depending on the nation. As said by Vanessa Martins, professor and manager of the ESEG International, “these classes aimed at showing the cultural influence on the comportment of Brazilian people. Aspects as cooperation, resilience, flexibility, etc., were on a spotlight because it shows how rich our people are.”

Jeffrey agrees and reassure that essential idea for the US students: “What we learned when we visit Brazil is that we are all human, we are all connected in really profound ways… But we also have the opportunity to see that you can choose how to live and how to organize everything. It is amazing how it’s possible to make difference choices than the USA made and have these beautiful and incredible experiences from this.”

Christina Garber, a student from RWU, reinforces how the program reached the goal, enabling the students from USA to come out of Brazil with important reflections. “Brazilian culture is very different from USA culture, but in many aspects that thought me that we are all equal. It was nice to see how some things in Brazilian culture are different, but, at the same time, they look a lot with where I come from. We are all people reunitides, we have the same emotions. It was really wonderful to feel connected to people from a totally different continent from mine, but seeing that, in reality, we are not that different from each other,” analyzed the student.

Enriching exchange of experiences

The program finished in May, 28th. Shared in groups, the students presented to their colleagues a paper about diverse themes on Brazil - as Cuisine, Daily Life, Dance, etc. The presentations showed previous studies, actual experiences and conclusions after-experimenting.

The exchange students from RWU were really impressed by the presence of churchs and religion on Brazilian day to day life. Another aspect often brought was the union between friends and families, as well as the notion of the family union being really different than those they’re used to in the USA. The goodbyes were emotional with lots of passionate conclusions on different ways of viewing life, promisses of eternal friendships and important memories.

The learning, impressions and discoveries contributed to the enrichment of the global knowledge of both students and teachers. Christa Marshall, psychologist and professor at RWU, commented: “This surprised me, because I couldn't have imagined everything I would bring from this experience. As I teach Honors students, I can now speak from experience: 'Wait until you travel to Brazil' and 'wait until you see everything and experience everything.' .

For ESEG students, this experience was also very important. The “buddies” participated in various activities, were able to guide their colleagues and get to know each other's culture better, in addition to coming together as students and having an international experience without leaving ESEG.

Victor Neri, student of Economy on ESEG, was one of the helpers on the program, and was excited about the opportunity. “I'm completely another person after this project, these internationalization experiences!”, he commented and added: “I think it's amazing that the Faculty invests in bringing other students here. I sincerely hope that it happens in other semesters, every year, that more and more students can take advantage of these good experiences. It’s a very rich exchange of knowledge with other people.”

The joy of participation and cultural union was shown by the buddies on the day of the final presentation. There were speeches, gifts and a performance of “You’ve Got A Friend in Me”, by Brazilians, for colleagues.

The good impression is mutual. Christa, who traveled outside the US for the first time, revealed that she arrived “really trying to keep an open mind and no expectations”, but was pleasantly surprised by everyone she met. “We met these ‘buddies’ (colleagues) who kept us company in the most different activities we participated in. And, seriously, the hospitality, kindness and cordiality, intimacy and mutual vulnerability that I experienced from the ESEG staff were incredible”, commented the RWU professor with a beautiful smile on her face.