Professor da ESEG - Faculdade do Grupo Etapa comenta sobre a tecnologia e suas diversas aplicações


Há alguns anos, as empresas e indústrias em geral vêm se adaptando por conta de tecnologias. Com a pandemia, alguns setores foram alavancados, como o e-commerce e a telemedicina. Entretanto, ainda existem muitas mudanças que estão chegando com base na Inteligência Artificial (IA). Segundo o Fórum Digital Consumidor Moderno, mais de 70% das empresas brasileiras já utilizam, de alguma forma, a Inteligência Artificial em seus processos. Por isso, a ESEG - Faculdade do Grupo Etapa tem como base de sua matriz curricular a IA em todos os cursos.


A IA é estudada desde 1956 e no início era chamada de agentes inteligentes. Por meio do aprendizado pela análise de bancos de dados, a Inteligência Artificial é capaz de tomar uma decisão assertiva de forma autônoma. “Precisamos olhar para a IA como uma tecnologia colaborativa para o ser humano e não como um método que substituirá o trabalho do ser humano. Com a Inteligência Artificial conseguimos ser mais produtivos, criativos e inovadores”, declara o mestre Marcelo Dias, professor e coordenador-geral da graduação da ESEG.

“Devido à potencialização do profissional conhecedor dessa ferramenta, a ESEG entende que não só os engenheiros de computação precisam entender como a IA funciona. O currículo de nossos estudantes de Administração, Direito, Economia e Engenharia de Produção também é pautado na Inteligência Artificial com um laboratório próprio para esses projetos”, explica o professor.

Diferente do que se pensa, a IA não está apenas no carro autônomo ou em robôs e computadores, ela também está nas redes sociais, na internet e no antivírus que usamos. Além disso, a tecnologia pode ser encontrada em supermercados, na medicina e na agricultura.


Varejo

De acordo com o relatório da Juniper Research, em 2022 os investimentos em Inteligência Artificial serão superiores a 7 bilhões de dólares no varejo. Um dos motivos se deve ao fato do aumento do consumo pelo e-commerce. Outro fator importante é que essa tecnologia auxilia na captação e retenção de clientes na medida em que pode customizar ofertas para cada pessoa.


Medicina mais precisa

A IA torna os diagnósticos mais assertivos, pois é capaz de comparar resultados de exames similares por meio do cruzamento de milhões de dados. Os softwares podem fazer recomendações médicas confiáveis graças à capacidade de aprendizado das máquinas, que utilizam algoritmos complexos para conferir achados médicos e detectar anormalidades. Além dos atendimentos por chatbot antes de marcar uma consulta ou falar com o médico.


Ciberseguranças

Iniciativas que protegem pessoas e empresas de ataques cibernéticos são cada vez mais necessárias. A IA e tecnologias como tokens, biometria e reconhecimento facial tornam o mundo digital mais seguro. A demanda por proteção cresce à medida que aumenta o número de informações circulando na nuvem e de servidores sendo acionados.


Agricultura de precisão

A IA contribui para o desenvolvimento de ferramentas e tecnologias capazes de aumentar a eficiência da produção no campo e, consequentemente, a capacidade do planeta de alimentar a população. Sistemas de gerenciamento agrícola podem aumentar a competitividade de fazendas, antecipar variabilidades nas lavouras e a hora certa de utilizar insumos e defensivos, por exemplo.


Direito Digital

Robôs com capacidade de tomar decisões de forma autônoma já são uma realidade. Assim, máquinas podem auxiliar advogados em estudos de processos, armazenar dados e atuar como suporte operacional às análises jurídicas.


Logística

Com a Inteligência Artificial é possível identificar os veículos de uma empresa e monitorá-los, seja para a manutenção ou identificar a melhor rota de entrega. Além disso, a tecnologia ajuda no armazenamento adequado dos produtos e torna precisa e rápida a identificação no local guardado.

“O aprendizado de ferramentas ligadas a Inteligência Artificial fortalece a formação de diversas graduações e torna o profissional mais preparado para resolver problemas complexos”, finaliza o professor Marcelo Dias.